Para ele, o retorno dessa política é “fundamental”, pois garante aos trabalhadores a recomposição salarial com base no PIB mais a inflação
Foto: Reprodução/TV Senado |
Em pronunciamento, nesta terça-feira (29), o senador Paulo Paim (PT-RS) disse que a alta da inflação elevou o custo de vida e está “massacrando as famílias brasileiras”. Segundo o senador, a inflação bateu recorde e atingiu seu maior índice em 25 anos. A taxa, de 0,83%, foi a maior para um mês de maio desde 1996.
— Os preços foram às alturas. Entre outros, os da alimentação, do gás, da energia elétrica, dos combustíveis, dos transportes, do vestuário e da água. O acumulado nos últimos 12 meses foi de 8,06%. O governo perdeu o controle — afirmou.
Ainda de acordo com o senador, a elevação dos preços dos produtos encareceu o valor da cesta básica, que teve alta significativa em 14 capitais por conta da inflação, que, com isso, está prejudicando as pessoas em suas necessidades básicas, como “alimentação, limpeza e higiene”, principalmente a população de baixa renda, que é a mais vulnerável.
Portanto, em face da situação, Paim classificou como “erro grosseiro” a decisão do governo federal de “acabar” com a política nacional de valorização do salário mínimo. Para ele, o retorno dessa política é “fundamental”, pois garante aos trabalhadores a recomposição salarial com base no PIB mais a inflação.
— O salário mínimo é um instrumento de cidadania e de distribuição de renda, assim como é da política que os salários sejam corrigidos pelo menos pela inflação. Tudo isso afeta o conjunto de salários. Como está, não dá para ficar. O governo precisa agir e disponibilizar vacinas em massa, rapidamente; assim, salvamos vidas e reaquecemos a economia — declarou Paulo Paim. (Agência Senado)
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