A sessão do Tribunal Popular do Júri foi realizada nessa quinta-feira, 10 de março
Foto: Reprodução/MPPI |
O promotor de Justiça João Malato Neto representou o Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI) durante o julgamento dos réus José Lima Chaves e David Macklin Magalhães Guimarães, denunciados como mandante e executor do feminicídio, respectivamente, praticado contra a jovem Karolinne Santos Silva, de 23 anos. A sessão do Tribunal Popular do Júri foi realizada nessa quinta-feira, 10 de março, sob a presidência da juíza de Direito Maria Zilnar Coutinho Leal.
A tese ministerial foi acatada na íntegra pelo Conselho de Sentença, condenando o réu José Lima Chaves como mandante de homicídio triplamente qualificado a uma pena de 27 anos, 01 mês e 15 dias de reclusão, a ser cumprida em regime fechado.
O crime aconteceu no dia 18 de julho de 2017, próximo à Maternidade do bairro Promorar, na zona Sul de Teresina. Karoline Santos Silva era ex-namorada de José Lima e foi atingida com quatro disparos de arma de fogo. A jovem estava na companhia de um amigo, quando um motociclista se aproximou e efetuou os disparos. A vítima relatou que viu David Magalhães realizando os disparos. Ela chegou a ser socorrida, e levada ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), mas morreu cinco dias depois.
Na sessão, a juíza salientou que José Lima já possuía antecedentes criminais por crimes de homicídio, porte ilegal de armas, tráfico de drogas e crime ambiental. O assassinato teria o ocorrido porque o réu não aceitava o fim do seu relacionamento com a jovem.
O promotor de Justiça destacou que, a mando de José Lima, David Macklin Magalhães foi o executor, sendo assim condenado pela magistrada a 13 anos e 9 meses de reclusão. (MPPI)
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