PI: Agespisa envia bombas para poços em São Raimundo Nonato

Os equipamentos vão garantir a regularização do abastecimento de água nas áreas afetadas da cidade

Foto:Reprodução/Governo do Piauí


A Agespisa enviou, nesta quarta-feira (06), para a gerência de São Raimundo Nonato, duas bombas de alta potência que vão ajudar na regularização do abastecimento de água da cidade, prejudicado durante o apagão nacional de energia elétrica que queimou os dois equipamentos. A equipe da empresa na cidade já está pronta para realizar o serviço. Cada bomba tem a potência de 125 CVs , capaz de retirar do poço até 90 mil litros de água por hora.

“São bombas de alta potência que a gente não consegue encontrar no mercado. Para comprar uma bomba dessas, precisamos pedir na fábrica e encaminhar todas as especificações do poço onde será instalada. São fabricadas sob medida e poucas empresas trabalham com elas. Leva tempo. Por isso, tivemos que recuperar no nosso próprio parque eletromecânico”, explica o diretor de Gestão Operacional e Manutenção da Agespisa, Leonardo Sousa.

Além dos dois equipamentos que foram recuperados e estão sendo encaminhados hoje para São Raimundo Nonato, o presidente da Agespisa, José Santana, autorizou a compra de duas novas bombas que ficarão de reserva para o caso de necessidade.

A empresa adquiriu, também, dois novos equipamentos que serão instalados no flutuante da barragem Petrônio Portella para aumentar o volume de água captado naquele manancial. Paralelamente a isso, está em andamento outra ação que é a realocação do flutuante da barragem para uma posição mais apropriada, a fim de garantir que ele esteja posicionado em um ponto com maior volume de água e mais facilidade de operação.

“Essas medidas vêm sendo tomadas há algum tempo e, quando tudo estiver pronto, devemos ter uma melhora na oferta de água em São Raimundo Nonato. Vale ressaltar que toda a equipe tem se esforçado para garantir o abastecimento de água nesse período, mas tem situações que não podemos evitar ou prever, como é o caso do apagão e da queima das bombas”, concluiu o diretor. Por Salomão Sobrinho/Agespisa 

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